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  • Foto do escritorPaulo Lobato

Via permanente: inspeção com radar de penetração no solo

Atualizado: 1 de abr. de 2023

Este artigo é um extrato do artigo original que pode ser baixado na íntegra no seguinte endereço: https://www.brferrovia.com.br/artigos-tecnicos


Mudanças significativas podem ocorrer em diferentes estágios ao longo da vida de uma plataforma lastrada sob carregamentos repetidos. Isso inclui, mas não se limita à geração de finos que podem preencher os vazios no lastro, a defeitos no subleito que levam à penetração de finos através de bombeamento e ao abatimento localizado do subleito desenvolvendo bolsões de lama.


As estratégias tradicionais de inspeção de plataforma baseadas em inspeções visuais e medições de geometria geralmente indicam tardiamente problemas relacionados à qualidade do subleito e do lastro. Além disso, podem fornecer diagnósticos falsos da causa raiz do problema, resultando em manutenções inapropriadas e pouco viáveis economicamente.



O monitoramento da plataforma lastrada com o radar de penetração no solo (GPR), como o ZARR da Zetica Rail, permite ser mais assertivo na definição da intervenção de manutenção de forma rápida e economicamente eficiente. A combinação das medições de geometria de via com o GPR fornece uma informação singular, baseada em condição do componente, para planejar de forma holística a estratégia de gestão do lastro e da plataforma.



Os elementos mais significativos desta estratégia incluem:

  • Integração efetiva das métricas de geometria de via (superfície) e GPR (subsuperfície), e

  • Geração de relatório de defeitos na plataforma, incluindo lastro contaminado e defeito no subleito.


Os benefícios dessa abordagem são diversos:

  • Priorização precisa do defeito da via e determinação da extensão dos trabalhos corretivos necessários,

  • Redução do número de furos de sondagem e duração dos intervalos de circulação necessários para a investigação da qualidade do lastro,

  • Direcionamento de vagões de lastro e máquinas de socaria e desguarnecimento para os locais em que são mais necessários,

  • Economia de lastro devido à distribuição otimizada;

  • Redução do número de intervenções durante a vida do lastro através do planejamento da manutenção por condição de degradação, e

  • Monitoramento da performance das equipes de manutenção de lastro.


Escrito por Paulo Lobato, PMP

Especializado em via permanente ferroviária e gestão de projetos

Elevada experiência em gerenciamento de projetos e análise de viabilidade técnica-econômica de novos projetos

Engenheiro Civil formado pela UFMG em 2010 com curso de extensão em ferrovia e transportes pela École Nationale des Ponts et Chaussées em Paris/França

Certificado em Gestão de Projetos pelo Project Management Institute (PMI)

Certificado em Inglês Avançado (CAE) pela Cambridge University

Pós-graduado em Engenharia Ferroviária pela PUC-Minas

Pós-graduado em Gestão de Projetos pelo IETEC

Pós-graduado em Restauração e Pavimentação Rodoviária pela FUMEC

Contato: (31) 98789-7662

E-mail: phlobato01@gmail.com


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